domingo, 17 de abril de 2011

Evento de marketing no Corinthians vira 'palanque' para provocação aos rivais

O Corinthians lançou nesta sexta-feira de forma oficial do DVD do ‘Bando de Loukinhos’, uma forma encontrada pelo marketing de se aproximar das crianças e fidelizar esta parcela da população com a marca do clube. Mas o evento acabou se tornando uma espécie de 'palanque' para o vice-presidente da área Luis Paulo Rosenberg provocar os rivais corintianos, em especial o São Paulo.



Para falar sobre como seria o formato do estádio do Corinthians, o vice de marketing ironizou de forma velada o Morumbi, palco dos jogos do São Paulo. “Geralmente o estádio é uma banheira de ofurô ou bolo ou panetone, que depende de ter fruta ou não”.
Antes disso, Rosenberg havia sido questionado de forma direta sobre o São Paulo, e respondido outra vez de forma provocativa. "É importante a torcida do São Paulo crescer, fico muito satisfeito. Merece ser uma torcida grande e fiel, porque é duro você produzir marketing para uma torcida de finalistas. Na final transborda gente no panetone, mas em outros jogos não vai ninguém", declarou.   
Até o Santos foi citado também de forma velada em uma das respostas de Rosenberg, que criticou a pouca adesão da torcida nos jogos na Vila Belmiro. ”Com essa torcida [do Corinthians] tudo fica mais fácil para nós. O diretor de marketing corintiano tem uma tarefa suave se comparada a de um time de Libertadores que na própria casa tem 8, 9 mil pessoas. Esses sim são heróis”.
A atitude de Rosenberg contrasta com o que pregou recentemente seu ‘chefe’, o presidente do Corinthians Andrés Sanchez, que no final do mês passado admitiu durante a apresentação do atacante Adriano que a rivalidade com o São Paulo havia saído do controle e que ele tinha culpa nisso.
A despeito de suas provocações na coletiva, Rosenberg exaltou o bom relacionamento entre os quatro clubes grandes de São Paulo e teceu elogios ao G-4, nome dado para a aliança da elite do futebol no Estado.
"O G-4 tem uma solidez econômica, uma ligação e uma justificativa, uma motivação econômica muito grande. Você sabe que entre o que transparece entre as relações das diretorias e a realidade tem um espaço de fantasia muito grande. A gente se entende muito mais do que parece", encerrou

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